quarta-feira, 29 de julho de 2009

Sarney agora pensa em afastamento. Governo está preocupado.
O governo recebeu informações de que o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), já avalia que sua sobrevivência política pode depender de seu afastamento do cargo. Alvejado por denúncias que vão da contratação de aliados e parentes por atos secretos a desvio de dinheiro destinado pela Petrobras à Fundação Sarney para empresas fantasmas, o senador disse, em conversas reservadas, que não pretende suportar calado o ataque à sua honra. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff - pré-candidata do PT ao Planalto, em 2010 -, estão preocupados com a reação de Sarney. Temem que ele não resista ao bombardeio e decida renunciar, para não correr risco de cassação, antes de um acordo entre o PMDB e o PT. O pior cenário para o governo é ver o Senado em guerra e sob comando da oposição, mesmo que por poucos dias, em plena CPI da Petrobras. Sarney poderá optar pelo caminho seguido por Renan Calheiros (PMDB-AL), que em 2007 renunciou à presidência da Casa para fugir da cassação, se concluir que a permanência no cargo contribuirá para piorar a situação de seu filho, o empresário Fernando Sarney. Investigado pela Polícia Federal (PF) na Operação Boi Barrica, Fernando foi indiciado em quatro crimes: tráfico de influência, lavagem de dinheiro, formação de quadrilha e falsidade ideológica. O presidente do Senado se queixou com Lula dos vazamentos de diálogos gravados pela PF. "Eu acho que o senador tem razão de reclamar porque ocorreu aí uma divulgação dolosa, fora da PF, quando foi aberto o segredo de Justiça", disse o ministro da Justiça, Tarso Genro. Aliado de Sarney, o senador Wellington Salgado (PMDB-MG) afirmou que não haverá renúncia: "Se Sarney tiver de renunciar, o Senado vai virar a terra dos suplentes, pois está todo mundo contaminado".(Fonte:VEJA)//./.
CPI-BRASIL.COM(Comentário):
O desespero toma conta de vez das 'terras palacianas'. mesmo contra à vontade dos "respeitáveis" (na opinião dos próprios). A situação dos escândalos tornou-se uma 'viagem sem volta". È admitir ou adimitir. È renunciar ou renunciar. È tentar salvar do incêndio, mesmo 'chamuscados', algo. E èste algo, chama-se: tentativa de reelição. O senador Wellington Salgado, sempre foi sinônimo de zero à esquerda, fazendo jús ao sobrenome. Com a declaração dada pelo ministro Tarso Genro, seria muito bom retornasse aos Pampas, e iniciasse uma plantação de belas batatas.(por Roy Lacerda).



5 comentários:

Otelice disse...

Ainda tenho fé em meu país. Ainda tenho fé em que, um dia, a Justiça, a Verdade, o Bem, enfim, vencerão. Ainda tenho esperança de que no meu áís, Ordem e Progresso seja, mais do que uma legenda, uma incontetável verdade baseada na dignidade e no amor à justiça, em cada cidadão.
Parabéns pelo texto. Abraços.

La Sorcière disse...

Oi Roy, muito bom seu blog!
Quer dizer que o Sarney tá passado com o ataque "à sua honra"????
Uma família que está há décadas governando o Maranhão e não fez nenhum hospital decente, que tem que trazer todos os familiares para se tratar em São Paulo.... nunca pensei que ia ver o Lula defendendo ele...mas o Lula não me surpreende mais...
Bj

angela disse...

Agora é observar a corrida dos ratos para fora do navio.
beijo

IVANCEZAR disse...

Com muita honra, aqui estou para conhecer o BLOG e retribuir a visita recebida. Espero voltar muitas outras vezes.
Para quem se criou e educou em meio à resistência demoncrática, é duro - duríssimo - ver antigos parceiros, ícones dos anos de chumbo - convivendo mansa e pacificamente com tudo o que aí está.
Pior, ainda, ver que saem em defesa de patifes e pedem paciência e tolerância com larápios do povo .

Doroni Hilgenberg disse...

Roy,

Ataque a sua honra!
Quanta modestia...
Quem esta sendo atacado e vilipendiado é o nosso Brasil e o povo trabalhador que se lasca para sustentar essa corja e suas mordomias.
bjs