sábado, 9 de maio de 2009

MORDOMIAS NA BAHIA

"Febraban paga encontro de juízes em resort na Bahia ":
Um grupo formado por 42 juízes do trabalho e ministros do TST (Tribunal Superior do Trabalho) teve passagens, hospedagem e refeições pagas pela Febraban (Federação Brasileira de Bancos) para participar de um congresso promovido pela entidade em um resort cinco estrelas na Praia do Forte (BA), durante o feriado prolongado de 21 de abril. A Anamatra (Associação Nacional dos Magistrados do Trabalho) não comentou a participação de ministros, desembargadores e juízes no evento.Magistrados que já estiveram no encontro em anos anteriores -e que preferiram não ser identificados- disseram à Folha que ficaram preocupados com a proximidade com os advogados dos bancos e com a possibilidade de o pagamento de despesas poder ser considerado remuneração indireta, o que é proibido. Alguns também questionaram o fato de somente a cúpula da Justiça trabalhista ser convidada.Na opinião desses juízes consultados pela Folha, se o objetivo do congresso é discutir temas trabalhistas, o evento deveria ser aberto inclusive para juízes da primeira instância.O setor bancário é considerado um dos campeões de reclamações trabalhistas no país, segundo ranking feito durante anos pelo próprio TST."O evento é essencialmente técnico. Os ministros e juízes jamais são questionados sobre decisões que tomam ou estão em julgamento. Até porque se fizéssemos isso, eles não participariam mais", disse o representante da Febraban. "Se fôssemos pensar que um ministro do TST pode se comprometer num final de semana em que ele vai trabalhar, então estaríamos completamente perdidos"./// (Trecho da materia publicada p/site BOL)
CPIBRASIL, comenta:
Êste trecho da matéria, por si só, deixa claro os diversos comprometimentos, medos e receios dos envolvidos. Ações deste tipo é que fazem a opinião pública duvidar da seriedade e muitos não acreditarem nos resultados das setenças. Contra fatos, não há argumentos! A nação, senhor Lula, a cada dia, certifica-se que: sua 'moral' e a seriedade das instituições do seu governo não merecem a menor confiança.Eis aí,mais um "jogo de cartas marcadas". Provem-nos o contrário.

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