Lula chama Geddel e Jader para pedir acerto com PT:
Empenhado em costurar o apoio do PMDB à candidatura presidencial de Dilma Rousseff, Lula tornou-se coordenador político de si mesmo.
Nesta semana, pretende reunir-se privadamente com o ministro Geddel Vieira Lima (Integração Nacional) e com o deputado Jader Barbalho. Geddel manda no PMDB da Bahia. Jader dá as cartas no PMDB do Pará. Ambos estão em litígio com o petismo local. O ministro Geddel ensaia uma candidatura ao governo baiano, contra a recandidatura do petista Jaques Wagner.
O deputado Jader informou à direção do PMDB que decidiu concorrer ao governo paraense, contra a recandidatura da petista Ana Julia Carepa. Lula pretende apelar a Geddel e Jader que refluam. Deseja que aceitem disputar um par de cadeiras no Senado, acertando-se com Jaques Wagner e Ana Júlia. A julgar pelo que dizem entre quatro paredes, Geddel e Jader devem responder negativamente aos apelos do presidente. Não se recusam a apoiar Dilma. Mas acham que as relações com o PT de seus Estados, por envenenadas, já não podem ser reconstituídas.
Há uma semana, em almoço com Lula, Michel Temer, presidente da Câmara e presidente licenciado do PMDB, propusera uma solução conciliatória. Sugerira que, na Bahia e no Pará, sejam montados dois palanques para Dilma –um do PMDB, outro do PT.
O presidente não excluiu a hipótese aventada por Temer. Mas decidiu fazer um derradeiro contato com Geddel e Jader. Lula chega nas duas bolas divididas com atraso. No caso da Bahia, por exemplo, Geddel já costurou até uma aliança com o PTB. De resto, o PMDB baiano desembarcou do governo do PT. Geddel devolveu a Wagner as duas secretarias que eram ocupadas por gente sua. Ou Lula aceita a tese do duplo palanque ou se arrisca a empurrar potenciais aliados de Dilma para o colo do presidenciável tucano José Serra.
Bahia e Pará não são os únicos nem os piores problemas que Lula tenta, pessoalmente, superar. A encrenca mais preocupante é a de Minas Gerais, segundo maior colégio eleitoral do país.
Ali, o PMDB cobra do PT apoio à candidatura do ministro Hélio Costa (Comunicações). Dividido entre Patrus Ananias, ministro do Bolsa Família, e Fernando Pimentel, ex-prefeito de BH, o petismo faz ouvidos moucos.//(Fonte:Josias de Souza)//.
CPI-BRASIL.COM(omentário):
Conforme havíamos antecipado, e como se diz aqui em Salvador, o "couro vai comer", literalmente. Como cita o Josias na matéria, Lula realmente chega para a dividida com bastante atraso. Ou comete o 'penalty' ou certamente irá 'expulso'. No meio político baiano e quiçá nacional, é sabido que o " goold dreams' do Geddel, é comandar os destinos do seu estado, fato que o velho 'cacique' ACM jamais permitiu. Colocava abertamente o 'dedo no suspiro', causando verdadeira guerra contra a tambem tradicional e política família Vieira Lima. A inabilidade petista na Bahia, permitiu que o ministro da Integração Social, vislumbrasse verdadeiro canhão de luz ao fundo do túnel. Tornar-se governador, é ponto de honra, pessoal e familiar. A determinação, chega a ser hercúlea. A guerra está declarada. Não há diálogo, quanto mais acôrdos. Resta somente saber-se que armas serão utilizadas no combate.(Por Roy Lacerda)//.
Empenhado em costurar o apoio do PMDB à candidatura presidencial de Dilma Rousseff, Lula tornou-se coordenador político de si mesmo.
Nesta semana, pretende reunir-se privadamente com o ministro Geddel Vieira Lima (Integração Nacional) e com o deputado Jader Barbalho. Geddel manda no PMDB da Bahia. Jader dá as cartas no PMDB do Pará. Ambos estão em litígio com o petismo local. O ministro Geddel ensaia uma candidatura ao governo baiano, contra a recandidatura do petista Jaques Wagner.
O deputado Jader informou à direção do PMDB que decidiu concorrer ao governo paraense, contra a recandidatura da petista Ana Julia Carepa. Lula pretende apelar a Geddel e Jader que refluam. Deseja que aceitem disputar um par de cadeiras no Senado, acertando-se com Jaques Wagner e Ana Júlia. A julgar pelo que dizem entre quatro paredes, Geddel e Jader devem responder negativamente aos apelos do presidente. Não se recusam a apoiar Dilma. Mas acham que as relações com o PT de seus Estados, por envenenadas, já não podem ser reconstituídas.
Há uma semana, em almoço com Lula, Michel Temer, presidente da Câmara e presidente licenciado do PMDB, propusera uma solução conciliatória. Sugerira que, na Bahia e no Pará, sejam montados dois palanques para Dilma –um do PMDB, outro do PT.
O presidente não excluiu a hipótese aventada por Temer. Mas decidiu fazer um derradeiro contato com Geddel e Jader. Lula chega nas duas bolas divididas com atraso. No caso da Bahia, por exemplo, Geddel já costurou até uma aliança com o PTB. De resto, o PMDB baiano desembarcou do governo do PT. Geddel devolveu a Wagner as duas secretarias que eram ocupadas por gente sua. Ou Lula aceita a tese do duplo palanque ou se arrisca a empurrar potenciais aliados de Dilma para o colo do presidenciável tucano José Serra.
Bahia e Pará não são os únicos nem os piores problemas que Lula tenta, pessoalmente, superar. A encrenca mais preocupante é a de Minas Gerais, segundo maior colégio eleitoral do país.
Ali, o PMDB cobra do PT apoio à candidatura do ministro Hélio Costa (Comunicações). Dividido entre Patrus Ananias, ministro do Bolsa Família, e Fernando Pimentel, ex-prefeito de BH, o petismo faz ouvidos moucos.//(Fonte:Josias de Souza)//.
CPI-BRASIL.COM(omentário):
Conforme havíamos antecipado, e como se diz aqui em Salvador, o "couro vai comer", literalmente. Como cita o Josias na matéria, Lula realmente chega para a dividida com bastante atraso. Ou comete o 'penalty' ou certamente irá 'expulso'. No meio político baiano e quiçá nacional, é sabido que o " goold dreams' do Geddel, é comandar os destinos do seu estado, fato que o velho 'cacique' ACM jamais permitiu. Colocava abertamente o 'dedo no suspiro', causando verdadeira guerra contra a tambem tradicional e política família Vieira Lima. A inabilidade petista na Bahia, permitiu que o ministro da Integração Social, vislumbrasse verdadeiro canhão de luz ao fundo do túnel. Tornar-se governador, é ponto de honra, pessoal e familiar. A determinação, chega a ser hercúlea. A guerra está declarada. Não há diálogo, quanto mais acôrdos. Resta somente saber-se que armas serão utilizadas no combate.(Por Roy Lacerda)//.
3 comentários:
Melhor não dizer o que penso...
Ângela,já que fez o comentário, tem sim, de dizer o que pensa.(A equipe).
Roy : qualquer que sejam a guerra e as armas ,já sabemos quem é o perdedor .O povo brasileiro e em especial no caso ,o povo da Bahia.Abraços
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