terça-feira, 18 de agosto de 2009

A HORA DA VERDADE!

Líder do governo recua e diz que Lina Vieira deve ser ouvida;
BRASÍL
IA - A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) começou, por volta das 9h30 desta terça-feira, a sessão que vai ouvir a ex-secretária da Receita Federal Lina Maria Vieira. Os senadores da base governista iniciaram a sessão, porém, questionando o depoimento de Lina na comissãoO líder do governo no Senado, Romero Jucá, disse que não quer com seu requerimento impedir o depoimento de Lina, mas critica o fato dela ser ouvida na CCJ, que, segundo ele, não seria o local adequado para ouvi-la. Ele afirmou que poderá fazer três requerimentos. Dependendo do teor do que for falado, a matéria seria remetida para outras comissões.
O presidente da CCJ, Demóstenes Torres, citou o artigo 404, que define a questão de ordem como objetiva, para desqualificar a intervenção de Jucá e desconsiderar a proposta dele de entrar com três requerimentos O petista Aloizio Mercadante (SP) também discordou da CCJ colocar um depoimento de assunto econômico na pauta. O senador reclamou do funcion
amento da CCJ, marcada, segundo ele, "extra pauta". O presidente da CCJ defendeu que a pauta da comissão tem sido respeitada e prometeu que as questões polêmicas serão votadas nesta quarta e quinta-feira. Em sua intervenção, o senador Alvaro Dias afirmou que a base governista está com medo de ouvir Lina Vieira e voltou a afirmar que tem um requerimento pedindo uma acareação entre a ministra da Casa Civil e a ex-secretária da Receita.
Suposto encontro
O objetivo do depoimento é confirmar e aprofundar a informação de Lina sobre uma reunião reservada em que a ministra chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, teria lhe sugerido apressar investigações em empresas de Fernando Sarney, um dos filhos do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP). Na interpretação de Lina, a sugestão para apressar as investigações significava encerrá-las, já que o governo teria interesse em manter a aliança eleitoral com Sarney e o PMDB com vistas à sucessão presidencial em 2010. A informação sobre o suposto encontro com Dilma foi passada pela ex-secretária à imprensa. Também a chefe de gabinete de Lina, e do atual secretário da Receita Federal, Iraneth Dias Weiler, confirmou a ocorrência da reunião.
Conforme Iraneth, Erenice Guerra, secretária-executiva da Casa Civil, esteve no gabinete de Lina no final do ano passado. Erenice teria entrado no gabinete sem passar pelas secretárias, numa visita fora de agenda. Logo depois do encontro, Lina teria comentado com Iraneth sobre o convite de Dilma a ela para "um encontro reservado no Planalto".
A reunião vem sendo negada tanto por Dilma, quanto por Erenice e o Palácio do Planalto. Por esta razão, os senadores da oposição já pensam em requerer a vinda de Dilma ao Senado para uma acareação com Lina.
Quem é Lina Vieira
A ex-secretária da Receita Lina Maria Vieira ficou menos de um ano à frente da Receita Federal, órgão responsável por capitação de impostos, fiscalização de empresas e pessoas físicas e pela cobrança de tributos em atraso. Seu antecessor no cargo era Jorge Rachid. Lina é funcionária de carreira do Ministério da Fazenda há 33 anos, aprovada em concurso público em 1976. A ex-secretária é bacharel em Direito pela Universidade Mackenzie, de São Paulo, e pós-graduada em Direito Tributário pela Universidade Federal de Pernambuco.
Antes de ser secretária da Receita, Lina era superintendente regional da 4ª Região Fiscal da Receita Federal. Chegou a ser duas vezes secretária da Fazenda do Rio Grande do Norte. Acumula ainda a Presidência do Fórum Fiscal dos Estados Brasileiros e já foi representante do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), entidade que reúne secretários de Fazenda dos Estados brasileiros. A polêmica envolvendo Lina Viera começou em julho deste ano. Na época, o Fisco resolveu investigar a Petrobras, que mudou sua contabilidade para pagar menos tributos. Segundo a estatal, a mudança estaria dentro da legalidade. A ação foi questionada na gestão da ex-secretária da Receita Lina Vieira, que foi demitida do cargo, supostamente por razões políticas.
CPI da Petrobras:
A presença da ex-secretária da Receita foi requisitada pelos parlamentares desde o início dos trabalhos da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras, iniciada, de fato, após o recesso parlamentar. O pedido foi negado pelo relator da CPI, o peemedebista.//.(Fonte:IG).//
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CPI-BRASIL.COM(Comentário):
Mesmo engolindo à sêco, os governistas admitiram o depoimento da ex-secretária da Receita Federal. Porem, irão usar de todos os métodos de que dispõem para enfraquecê-lo, descaracterizà-lo, e coisas que o valham. O Renan tentarái mpedir êste depoimento à qualquer custo. Há muita sujeira embaixo do tapete. Esperamos que a oposição faz a sua parte e, bem feito. Caso contrário, será mais uma pizza a intoxicar a nação.

Um comentário:

angela disse...

Incrivel como eles tem cara de pau e fazem de tudo pra manter suas safadezas a salvo.