Os senadores irão derrubar as restrições à cobertura eleitoral na internet aprovadas anteontem na reforma eleitoral, mas ainda não definiram como isso será feito. Relator da reforma, o senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG) estuda incluir em seu parecer uma referência à liberdade de expressão. É a fórmula encontrada por ele para eliminar restrições ao trabalho de sites, blogs e portais, aprovadas pela Câmara em julho e por duas comissões do Senado anteontem. Mas o artigo sobre internet não seria revogado, o que daria a Azeredo o discurso de que não recuou. Em vez da revogação, o artigo da nova Lei Eleitoral que trata da internet traria em seu preâmbulo a reprodução do inciso 4º do artigo 5º da Constituição, que diz que "é livre a manifestação do pensamento". Da maneira como está, a nova lei equipara a internet a rádios e TVs, embora não seja concessão pública. Isso tem como consequência uma série de restrições, como a proibição de emitir opinião sobre candidato, de usar "trucagens" (o que poderia censurar charges eletrônicas) e de realizar entrevistas com apenas um concorrente. Senado debate como tirar limitações à internet. Senado debate como tirar limitações à internetAnteontem, poucas horas após aprovarem o texto com restrições, os senadores começaram a ensaiar um recuo. Azeredo foi pressionado, entre outros, pelo líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), e pelo presidente da Comissão de Constituição e Justiça, Demóstenes Torres (DEM-GO). O líder do PT no Senado, Aloizio Mercadante (SP), prometeu apresentar em plenário emenda anulando o artigo que trata das restrições à internet. Também pesou a publicação do acórdão do Supremo Tribunal Federal que considerou inconstitucional a Lei de Imprensa. Nele, está explícito que não pode haver censura à internet. A nova lei será votada na semana que vem no plenário do Senado, e, caso aprovada, segue para mais uma votação na Câmara, antes de ir à sanção presidencial. O trâmite precisa estar concluído até 2 de outubro para valer para as eleições de 2010.
Twitter.
O deputado Fernando Gabeira (PV-RJ) criticou a proposta da nova Lei Eleitoral em seu perfil no Twitter.//(Fonte:FOLHA)//.
"Vamos brigar feio pela liberdade na internet nas eleições. Na derrota, o caminho é a orientação do Thoreau para leis estúpidas: desobedeça", disse Gabeira, citando o filósofo Henry David Thoreau, que criou o conceito de "desobediência civil".
Ele atacou os relatores dos textos nas comissões. "Deveríamos encarregar o Marco Maciel [DEM-PE] e o Eduardo Azeredo de controlarem a internet em seus gabinetes. Daria uma boa comédia//.(Fonte:Fábio Zanini/Folha)//.
CPI-BRASIL.COM(Comentário):
Em tempos idos, costumava-se ouvir:"o pior cego, é aquele que não quer enxergar!". E a classe política por pura 'conviniência' faz dêste próverbio popular, o 'pai nosso de cada dia'. Sabem da forçada internet e tambem a usam. Sabem que será imprescindível antes, durante de depois da campanha eleitoral. No entanto, fazem absouluta questão de alardear à opinião pública, o empenho em defendê-la. Como pode haver defesa de algo totalmente independente e de liberdade giganesca? de burros, os políticos não teem nada!
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O deputado Fernando Gabeira (PV-RJ) criticou a proposta da nova Lei Eleitoral em seu perfil no Twitter.//(Fonte:FOLHA)//.
"Vamos brigar feio pela liberdade na internet nas eleições. Na derrota, o caminho é a orientação do Thoreau para leis estúpidas: desobedeça", disse Gabeira, citando o filósofo Henry David Thoreau, que criou o conceito de "desobediência civil".
Ele atacou os relatores dos textos nas comissões. "Deveríamos encarregar o Marco Maciel [DEM-PE] e o Eduardo Azeredo de controlarem a internet em seus gabinetes. Daria uma boa comédia//.(Fonte:Fábio Zanini/Folha)//.
CPI-BRASIL.COM(Comentário):
Em tempos idos, costumava-se ouvir:"o pior cego, é aquele que não quer enxergar!". E a classe política por pura 'conviniência' faz dêste próverbio popular, o 'pai nosso de cada dia'. Sabem da forçada internet e tambem a usam. Sabem que será imprescindível antes, durante de depois da campanha eleitoral. No entanto, fazem absouluta questão de alardear à opinião pública, o empenho em defendê-la. Como pode haver defesa de algo totalmente independente e de liberdade giganesca? de burros, os políticos não teem nada!
2 comentários:
Podem ser muitas coisas, mas burros não são mesmo e são tremendamente espertos, também.
abraços
Roy : Estes caras se julgam muito espertos ,mas não atentam para o fato de que não precisamos de um blog no país para postarmos.Podemos manter os blogs em servidores estrangeiros sem nenhum problema .Abraços
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