
Depressão resistente:
Embora a neuroestimulação por eletrodos já venha sendo utilizada em transtornos psiquiátricos refratários a remédios há alguns anos, o Brasil realizou apenas uma cirurgia desse tipo, até hoje, para depressão. “Não se pode dizer que todos os pacientes vão responder bem ao procedimento, mas é importante que haja a alternativa, uma vez que 20% dos casos são refratários a qualquer tratamento existente, como remédios, terapia e eletrochoque”, conta o médico. O implante também tem se mostrado útil em pacientes com TOC (Transtorno Obsessivo-Compulsivo), dores crônicas, dependência química, quando terapias não invasivas são inócuas.
Como é a cirurgia:
A técnica consiste na inserção de um eletrodo no cérebro do paciente, no núcleo respectivo ao seu problema. No caso de doenças como o Parkinson, em que o objetivo da terapia é combater os movimentos involuntários, o procedimento é realizado com o paciente acordado – apenas com anestesia local – para que ele possa responder aos resultados esperados pela ativação correta no alvo do eletrodo.
Em São Paulo:
Uma técnica similar ao uso do marcapasso, em pacientes cardíacos, tem sido usada com sucesso para tratar doenças do sistema nervoso, como o mal de Parkinson, e até casos de depressão e outros transtornos psiquiátricos, quando os medicamentos não trazem resultados. Chamado de neuroestimulação por eletrodos, o procedimento – minimamente invasivo - consiste em implantar um pequeno aparelho que envia estímulos elétricos à região do cérebro envolvida nos sintomas da doença. Apesar de ser realizado há mais de dez anos no exterior, o tratamento ainda é pouco difundido entre os brasileiros. O local a ser atingido é matematicamente calculado por um físico que atua dentro da sala de cirurgia, com a ajuda de um software especial que cruza as imagens de ressonância magnética do paciente com mapas científicos, que apontam com precisão a área exata a ser estimulada. Uma vez confirmado o local, o eletrodo, então, é conectado a um gerador externo, semelhante a um marcapasso, inserido abaixo da clavícula, que emite estímulos de alta frequência. A modulação é feita apenas alguns dias depois, no consultório, por um aparelho de telemetria. Como não há lesão de nenhuma estrutura, apenas estímulo, o método é totalmente reversível. O principal risco, embora pequeno, é de infecção no pós-operatório. “Nesse caso, é preciso tirar todo o material para tratar”, diz Corrêa. Outro problema possível, mas pouco frequente, é o rompimento de algum vaso durante a inserção do el

4 comentários:
ES-PE-TA-CU-LAR!!!
Isso ébom, mas espero não pecisar..rs
abraços
Estes avanços da medicina são uma benção de Deus e espero que esteja ao alcance de todos os pacientes, parabéns pela matéria. beijos Luconi
Tem um selo para vocês no meu blog.
abraços
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