quarta-feira, 3 de março de 2010

CHOVENDO NO MOLHADO!

Ministro do STF rejeita pedido de liberdade de ex-secretário de Comunicação do DF:
O ministro Marco Aurélio Mello, do STF (Supremo Tribunal Federal), rejeitou o habeas corpus apresentado pela defesa do ex-secretário de Comunicação do Distrito Federal Welington Moraes, preso por suspeita de tentar subornar uma testemunha do esquema de corrupção no DF. Moraes está no presídio da Papuda, em Brasília, desde o último dia 12, quando se entregou à Polícia Federal em cumprimento à decisão do STJ (Superior Tribunal de Justiça), que no dia anterior decretou a prisão dele e de outras quatro pessoas, entre elas o governador afastado José Roberto Arruda (sem partido). O ex-secretário e os demais presos foram acusados pelo Ministério Público Federal de tentar subornar o jornalista Edson dos Santos, o Sombra, testemunha do esquema de corrupção no DF, testemunha do esquema de corrupção no DF. Moraes é suspeito de ser um dos interlocutores de Arruda na tentativa de suborno. Para tomar a decisão de negar o habeas corpus, o ministro levou em conta o depoimento do ex-funcionário do metrô de Brasília de Antônio Bento da Silva, preso pela Polícia Federal após entregar R$ 200 mil ao jornalista. "Valho-me de trechos desses depoimentos a revelarem que o paciente [Welington Moraes] teria sido o segundo intermediário visando a corromper a testemunha e a obter declaração falsa", disse o ministro do STF, em referência à suposta declaração que seria escrita por Sombra desqualificando a denúncia do esquema de arrecadação e distribuição de propina. No recurso, a defesa do ex-secretário lembra que, segundo a denúncia, Moraes "teria aumentado a oferta inicial de R$ 2 milhões para R$ 3 milhões para que Edson Sombra alterasse a verdade em seu depoimento à Polícia Federal, assinasse uma declaração e entregasse ao governador documentos e vídeos de interesse dele, para favorecer sua defesa no inquérito". Mas, segundo a defesa, Sombra não teria confirmado em seu depoimento a proposta feita por Moraes. Os advogados sustentam ausência dos requisitos da prisão preventiva e denunciam que "os fatos apresentados pelo Ministério Público para justificar o encarceramento cautelar confundem-se com o crime pelo qual foi denunciado, situação esta a implicar antecipação de pena". da Silva, preso pela Polícia Federal após entregar R$ 200 mil ao jornalista. "Valho-me de trechos desses depoimentos a revelarem que o paciente [Welington Moraes] teria sido o segundo intermediário visando a corromper a testemunha e a obter declaração falsa", disse o ministro do STF, em referência à suposta declaração que seria escrita por Sombra desqualificando a denúncia do esquema de arrecadação e distribuição de propina. No recurso, a defesa do ex-secretário lembra que, segundo a denúncia, Moraes "teria aumentado a oferta inicial de R$ 2 milhões para R$ 3 milhões para que Edson Sombra alterasse a verdade em seu depoimento à Polícia Federal, assinasse uma declaração e entregasse ao governador documentos e vídeos de interesse dele, para favorecer sua defesa no inquérito". Mas, segundo a defesa, Sombra não teria confirmado em seu depoimento a proposta feita por Moraes. Os advogados sustentam ausência dos requisitos da prisão preventiva e denunciam que "os fatos apresentados pelo Ministério Público para justificar o encarceramento cautelar confundem-se com o crime pelo qual foi denunciado, situação esta a implicar antecipação de pena". (Fonte:FOLHA).
CPI-BRASIL.COM(Comentário):
E não poderia ser diferente a ação do Ministro. Imagens, aúdios e declarações verbais do jornalista em questão, atestam por si só, a prática dos crimes. Portanto neste episódio, atitude em contrário jamais poderia ser tomada. Nada de novo no Front!.

Um comentário:

Mary disse...
Este comentário foi removido por um administrador do blog.