segunda-feira, 29 de março de 2010

LULA: DEMOCRACIA OU DITADURA?

The Washington TimesTuesday, March 23, 2010Brazil's enabler of dictatorsAutorizador do Brasil de ditadoresArmando F. Valladares
President Obama has received due attention for pandering to dictators across the globe. He has not been reproached, however, for embracing one of the leaders most effective at spreading the leftist gospel across Latin America. Last year, Mr. Obama called Brazilian President Luiz Inacio Lula da Silva "my champion." Mr. Lula has enjoyed an undeserved reputation as a moderate during his seven years in office and now is openly campaigning to be the next secretary-general of the United Nations. His accession to head the U.N. would be a dark day for freedom.
O presidente Obama tem recebido a devida atenção para favorecer os ditadores de todo o mundo. Ele não foi censurado, no entanto, por abraçar um dos líderes mais eficazes em espalhar o evangelho da esquerda na América Latina. No ano passado, Obama chamou o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva de "o meu campeão." Lula teve boa reputação como um moderado durante seus sete anos no cargo e agora está fazendo campanha aberta para ser o próximo secretário-geral das Nações Unidas (presidente?????). Sua posse seria um dia negro para a liberdade.
On Feb. 24, Mr. Lula arrived in Cuba and warmly embraced Fidel and Raul Castro, the dictators responsible for making that island nation into a prison. On the same day, Orlando Zapata Tamayo, a humble plumber who was declared a "prisoner of conscience" by Amnesty International, died in a Cuban jail. The political prisoner was serving a 10-year sentence for encouraging public assemblies in Havana to protest government oppression.
Em 24 de fevereiro, Lula chegou a Cuba, calorosamente abraçado por Fidel e Raúl Castro, os ditadores responsáveis por fazer desta ilha uma nação prisioneira. No mesmo dia, Orlando Zapata Tamayo, um humilde encanador que foi declarado um "prisioneiro de consciência" da Anistia Internacional, morreu em uma prisão cubana. O prisioneiro político estava pagando uma sentença de 10 anos por incentivar assembléias públicas em Havana para protestar contra a opressão do governo.
The timing was unfortunate for the myth of Lula the moderate. During a photo session with the Castros, the Brazilian president mocked Mr. Zapata's resistance and compared him to common criminals in Brazilian jails, grinning all the while. Despite the human-rights scandal in his midst, Mr. Lula - who touts himself as the leader of Brazilian "hyperdemocracy" - went ahead with a nearly $1 billion investment in Cuba and conducted secret meetings about Brazilian military cooperation with the communist state.
O momento foi infeliz para o mito de Lula a moderado. Durante uma sessão de fotos com os irmãos Castro, o presidente brasileiro zombou da resistência de Sr. Zapata e comparou-o a criminosos comuns nas prisões brasileiras, sorrindo o tempo todo. Apesar do escândalo dos direitos humanos no seu meio, o Sr. Lula - que intitula-se como o líder da “hiperdemocracia brasileira"- prosseguiu com um investimento de quase US $ 1 bilhão em Cuba e conduziu reuniões secretas sobre a cooperação militar brasileira com o país comunista.
As his second term in office draws to a close at the end of this year, Mr. Lula is taking increasingly radical political positions that are deflating his bubble of international prestige. This is most glaring in his foreign policy, which coddles Islamist states such as Iran and is helping build up neighboring communist thugs such as Venezuela's Hugo Chavez and Bolivia's Evo Morales. Under Mr. Lula's direction, Brazil abstained from voting when the International Atomic Energy Agency censured Iran last year for prohibiting inspections of its nuclear facilities. His Foreign Ministry has signaled that it won't follow international consensus on sanctions against a nuclear Tehran. Last week, he ripped Israel while placing a wreath on the tomb of terrorist Yasser Arafat.
Como o seu segundo mandato chega ao fim no final deste ano, o Sr. Lula está tomando cada vez mais radicais posições políticas, que estão “murchando a sua bola” de prestígio internacional. Uma atitude gritante em sua política externa é mimar os Estados islâmicos como o Irã e ajudar a construir vizinhos bandidos comunistas, como Hugo Chávez da Venezuela e Evo Morales da Bolívia. Sob a direção de Lula, o Brasil se absteve de votar, quando a Agência Internacional de Energia Atômica censurou o Irã, ano passado, por proibir inspeções de suas instalações nucleares. O Itamaraty sinalizou que não irá seguir o consenso internacional sobre as sanções contra o Tehran nuclear. Na semana passada, ele rasgou Israel ao colocar uma coroa de flores no túmulo do terrorista Yasser Arafat.
Mr. Lula claims his outreach to radicals is done in the name of dialogue. "I am infected by the peace virus," he likes to say. Talking leads to understanding, which leads to agreement and peace, the thinking goes. But talking also wastes time. The Obama administration has tried dialogue with the mullahs, but this has been to no avail while the day Iran becomes a nuclear-armed power ticks closer. If Mr. Lula is any kind of moderate at all, it is as a "useful moderate" to rogue regimes that undermine the cause of peace by trampling individual rights and expanding their power through illegal means. The prototype of the useful moderate was Alexander Kerensky, leader of pre-revolutionary Russia whose concessions to radicals paved the way for Vladimir Lenin's communist takeover.
Lula afirma que sua proximidade aos radicais é feito em nome do diálogo. "Eu estou infectado pelo vírus da paz", ele gosta de dizer. Falar leva ao entendimento, o que leva a um acordo e paz, o pensamento vai. Mas, falar também desperdiça tempo. O governo Obama tem tentado diálogo com os mullahs, mas isso tem sido em vão, enquanto o Irã torna-se uma arma nuclear poderosa fechada. Se o Sr. Lula é uma espécie de moderado em tudo, ele é como um "moderados útil" para os regimes párias que prejudicam a causa da paz por atropelar os direitos individuais e expandindo o seu poder através de meios ilegais. O protótipo do moderado útil foi Alexander Kerensky, líder da pré-revolucionária Russa, cujas concessões aos radicais pavimentou o caminho para a revolução comunista de Vladimir Lenin.
The Kerenskian mentality causes as much harm as Leninism itself because by seeking conciliation rather than confrontation with an enemy, the opposition to radicalism is emasculated. Without Kerenskys, Leninists wouldn't have open roads for their advance. It is from that standpoint that one must contemplate who has benefited most from Mr. Lula da Silva's global popularity. If communist Cuba survives, it will be due more to diplomatic and economic support from the Kerenskyist Mr. Lula than the in-your-face Mr. Chavez, whose own ability to cling to power is aided by credibility gained through the Venezuelan-Brazilian alliance. Mr. Lula's high-profile backing for authoritarians in Bolivia and Ecuador helps demoralize the pro-democracy opposition there as it has in Venezuela.
A mentalidade Kerenskian é tão prejudicial a si mesma, quanto o Leninismo, porque ao procurar confronto, ao invés de conciliação com um inimigo, a oposição ao radicalismo é empobrecida (castrada???). Sem Kerenski, leninistas não teriam estradas abertas para o seu avanço. É a partir dessa perspectiva que se deve contemplar quem mais se beneficiou da popularidade mundial do Sr. Lula da Silva. Se a Cuba comunista sobrevive, será devido ao suporte diplomático e econômico do Kerenskyist Lula than the in-your-face Chávez (assim como sua cara metade Chávez), cuja própria capacidade de se agarrar ao poder é auxiliada pela credibilidade adquirida através da aliança Venezuela-Brasil. Apoio do Sr. Lula de alto nível para os autoritários, na Bolívia e no Equador, ajuda a desmoralizar a oposição pró-democracia como tem na Venezuela.
On a popular Brazilian television program almost eight years ago, then-candidate Lula called me "the Miami shyster" because I wrote a series of articles denouncing his support of communist Cuba and his policies favoring the "axis of evil" in Latin America. His presidency has confirmed those early apprehensions.
Em um programa de televisão popular brasileiro quase oito anos atrás, o então candidato Lula me chamou de "impostor de Miami" porque eu escrevi uma série de artigos denunciando o seu apoio a Cuba comunista e suas políticas favorecendo o "eixo do mal" na América Latina. Sua presidência confirmou os receios iniciais.
While Americans are preoccupied by a crippling recession and trying to fight back growing government power, militant socialism is on the march in our own backyard in Latin America. No one has aided and abetted this leftist revolution more than the supposedly moderate Brazilian president.
Enquanto os americanos estão preocupados com uma recessão e tentando lutar contra o poder crescente do governo, o socialismo militante está em marcha em nosso próprio quintal na América Latina. Ninguém tem mais cúmplices dessa revolução esquerdista que o presidente brasileiro, supostamente moderado.
Armando F. Valladares was U.S. ambassador to the U.N. Human Rights Commission during the Reagan and George H.W. Bush administrations. He spent 22 years in Cuba's political prisons.
Armando F. Valladares foi U. S. embaixador na Comissão de Direitos Humanos das Nações Unidas durante os governos Reagan e George HW Bush. Ele passou 22 anos como preso de Cuba.
http://www.washingtontimes.com/news/2010/mar/23/brazils-enabler-of-dictators/print/

Um comentário:

angela disse...

Ele sabe bem do que fala...
Já o nosso presidente sabe bem a que veio...