terça-feira, 25 de agosto de 2009

A BAHIA SAI NA FRENTE: INICIA A DISPUTA!

Wagner ameaça emprego de Geddel.
Assim como pediu a Lula a nomeação de Geddel Vieira Lima (PMDB) para ministro, Jacques Wagner (PT), governador da Bahia, está disposto agora a pedir sua demissão. Geddel vai disputar o governo contra Wagner. E quer também a garantia de Dilma Rousseff de que ela terá dois palanques na Bahia – o de Wagner e o dele. É tudo o que Wagner teme - e com razão. O eleitor poderia concluir ao ver a ministra em dois palanques: “Bem, para Dilma e Lula tanto faz eleger Wagner como Geddel”. Sem Lula e Dilma ao seu lado, Geddel se verá tentado a oferecer seu palanque ao candidato do PSDB a presidente - seja ele José Serra ou Aécio Neves. O PMDB de Geddel devolveu a Wagner as secretarias que ocupava no governo dele. Wagner tentou enfraquecer Geddel atraindo para um possível acordo o atual prefeito de Salvador, João Henrique (PMDB). Aparentemente não conseguiu. No último domingo, em um encontro do PMDB, o prefeito voltou a defender a candidatura de Geddel ao governo. Lula está empenhado em garantir o apoio do PMDB à candidatura de Dilma. Não será fácil para ele atender ao pedido de Wagner de despachar Geddel do governo.
Lula entra no jogo:
De Ilimar Franco:
O presidente Lula informou ontem ao presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), que vai entrar em campo para resolver as divergências entre PMDB e PT nos estados. Eles conversaram a sós durante duas horas no almoço ontem, em São Paulo. Lula vai começar pela Bahia e pelo Pará e os primeiros com quem vai conversar são o ministro Geddel Vieira Lima e o deputado Jader Barbalho//.(Fonte:Col. do Noblat)//.
CPI-BRASIL.COM(Comentário):
Assim como aconteceu com o descobrimento, onde o Brasil começou na Bahia. Sua primeira capital fundada em solo baiano juntamente com a Câmaras municipal & federal e, Junta comercial, mais uma vez a "boa terra" será palco do primeiro combate político-partidário, enolvendo PT/PMDB, onde um é governo estadual e outro ministro de estado e líder de partido, respectivamente, Jaques Wagner e Geddel Vieira Lima, a chamada 'briga de
foice' ou de 'cachorro grande' e no escuro, o presidente Lula ainda atônito do pesadelo com a crise no senado, começa a sentir na pele, as dores do 'tiro no próprio pé.E pelo exposto na matéria acima, sua intervenção deverá pôr mais lenha na foqueira. È o alto custo dos acôrdos escabrosos, que resultam quase sempre em finais funestos.




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