Planalto vai tirar Dilma de cena e reforçar blindagem.
Alvo de constantes estocadas da oposição, a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, sairá de cena por no mínimo uma semana, em setembro, após o anúncio do marco regulatório do pré-sal, no próximo dia 31. As férias da ministra, pré-candidata do PT à Presidência, coincidem com a nova estratégia do Planalto para reforçar sua blindagem. A partir de agora, líderes do PT e do governo no Congresso, dirigentes petistas e até ministros ficarão responsáveis por uma espécie de "comitê" da pronta resposta na Esplanada. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva quer que a concorrente do PT apareça apenas em agendas positivas, como o anúncio do novo modelo de exploração do petróleo, daqui a oito dias.
Lula constatou que Dilma continua "assoberbada" de trabalho e não pode mais acumular a gerência do governo com a coordenação do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), os projetos sobre o pré-sal e as atividades de campanha. O descanso f oi sugerido pelos médicos logo depois que a ministra terminou, na semana passada, o tratamento de radioterapia para combater um câncer no sistema linfático. Dilma está preocupada com o bombardeio na sua direção. Em reunião realizada na quarta-feira, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB)- sede provisória do governo -, a ministra negou diante de colegas e dirigentes do PT que tenha feito qualquer solicitação à então secretária da Receita Federal Lina Vieira. Demitida do cargo, Lina acusou Dilma de ter pedido a ela para "agilizar" investigações do Fisco sobre a família do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP). Convocada pelo chefe de gabinete de Lula, Gilberto Carvalho, para definir o roteiro que seria cumprido poucas horas depois pelo PT no Conselho de Ética, a fim de salvar Sarney, a reunião daquele dia também tratou da blindagem de Dilma. A avaliação foi de que os ataques à chefe da Casa Civil vão crescer e é preciso protegê-la. Dilma disse não entender por que Lina quis arrastá-la para nova crise. "Eu nem sabia que ela seria demitida", afirmou. Para o Planalto, o depoimento de Lina à Comissão de Constituição de Justiça do Senado, na terça-feira, exibiu uma mulher "contraditória e evasiva", que não conseguiu provar as acusações. Mesmo assim, o governo está convencido de que é necessário tomar providências para evitar que a oposição cole em Dilma o carimbo de "mentirosa". A ordem é partir para o confronto e, se o alvo for relacionado a alguma medida administrativa, comparar com a gestão do tucano Fernando Henrique Cardoso (1995-2002). "Faz tempo que nossos adversários querem desconstruir a imagem da Dilma", afirmou o presidente do PT, deputado Ricardo Berzoini (SP). "Quem tem de fazer o contraponto na política somos nós, e não ela." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.//.
CPI-BRASIL.COM(Comentário):
No Brasil de intermináveis mentiras, a pergunta que não quer calar: "é acúmulo de trabalhoou agravamento da doença? Esta retirada estratégica tem muito a ver com o cronograma das obras do PAC ,em marcha lenta, quase parando como sempre, com os índices fajutos das pesquisas pró-governo, com o rachado PTe tentativa de juntar-se os 'cacos', se é ainda possível juntá-los. Lentamente Lula vai se dando conta dos erros e estragos comentidos e, tenta agora alucinadamente remediá-los.Se irá conseguir, so o futuro dirá.
Alvo de constantes estocadas da oposição, a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, sairá de cena por no mínimo uma semana, em setembro, após o anúncio do marco regulatório do pré-sal, no próximo dia 31. As férias da ministra, pré-candidata do PT à Presidência, coincidem com a nova estratégia do Planalto para reforçar sua blindagem. A partir de agora, líderes do PT e do governo no Congresso, dirigentes petistas e até ministros ficarão responsáveis por uma espécie de "comitê" da pronta resposta na Esplanada. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva quer que a concorrente do PT apareça apenas em agendas positivas, como o anúncio do novo modelo de exploração do petróleo, daqui a oito dias.
Lula constatou que Dilma continua "assoberbada" de trabalho e não pode mais acumular a gerência do governo com a coordenação do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), os projetos sobre o pré-sal e as atividades de campanha. O descanso f oi sugerido pelos médicos logo depois que a ministra terminou, na semana passada, o tratamento de radioterapia para combater um câncer no sistema linfático. Dilma está preocupada com o bombardeio na sua direção. Em reunião realizada na quarta-feira, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB)- sede provisória do governo -, a ministra negou diante de colegas e dirigentes do PT que tenha feito qualquer solicitação à então secretária da Receita Federal Lina Vieira. Demitida do cargo, Lina acusou Dilma de ter pedido a ela para "agilizar" investigações do Fisco sobre a família do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP). Convocada pelo chefe de gabinete de Lula, Gilberto Carvalho, para definir o roteiro que seria cumprido poucas horas depois pelo PT no Conselho de Ética, a fim de salvar Sarney, a reunião daquele dia também tratou da blindagem de Dilma. A avaliação foi de que os ataques à chefe da Casa Civil vão crescer e é preciso protegê-la. Dilma disse não entender por que Lina quis arrastá-la para nova crise. "Eu nem sabia que ela seria demitida", afirmou. Para o Planalto, o depoimento de Lina à Comissão de Constituição de Justiça do Senado, na terça-feira, exibiu uma mulher "contraditória e evasiva", que não conseguiu provar as acusações. Mesmo assim, o governo está convencido de que é necessário tomar providências para evitar que a oposição cole em Dilma o carimbo de "mentirosa". A ordem é partir para o confronto e, se o alvo for relacionado a alguma medida administrativa, comparar com a gestão do tucano Fernando Henrique Cardoso (1995-2002). "Faz tempo que nossos adversários querem desconstruir a imagem da Dilma", afirmou o presidente do PT, deputado Ricardo Berzoini (SP). "Quem tem de fazer o contraponto na política somos nós, e não ela." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.//.
CPI-BRASIL.COM(Comentário):
No Brasil de intermináveis mentiras, a pergunta que não quer calar: "é acúmulo de trabalhoou agravamento da doença? Esta retirada estratégica tem muito a ver com o cronograma das obras do PAC ,em marcha lenta, quase parando como sempre, com os índices fajutos das pesquisas pró-governo, com o rachado PTe tentativa de juntar-se os 'cacos', se é ainda possível juntá-los. Lentamente Lula vai se dando conta dos erros e estragos comentidos e, tenta agora alucinadamente remediá-los.Se irá conseguir, so o futuro dirá.
Um comentário:
Talvez eles consigam descolar a pecha de mentirosa de Dilma ( pq ela já a tem).
abraços
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