domingo, 23 de agosto de 2009

TEMPOS DE RETROCESSO.

Tempos de retrocesso.
Lula e seus aliados transformam a política em acobertamento mútuo e camaradagem sem nenhum escrúplulo.
SEM NOVIDADE. Sustentando o senador José Sarney no Conselho de Ética, o PT simplesmente repete o clássico roteiro a que já se assistiu durante o escândalo do mensalão, o episódio dos "aloprados" e a manipulação do caso Oi-Brasil Telecom.
Provoca alguma tristeza, e alguns sorrisos, o drama pessoal do líder petista no Senado, Aloizio Mercadante, que anunciou em plenário sua disposição de continuar no cargo, apesar da demissão "irrevogável" veiculada na véspera. A respeito de seu choroso depoimento no Senado, afirmando que continuaria a ser líder da bancada petista, mais vale o silêncio do que qualquer comentário crítico. Não cabe, aqui, julgar dilemas individuais de quem quer que seja. O que importa notar, entretanto, é o vazio partidário e político que se abriu no país, conforme se consolidou o poder de Lula na Presidência e os acordos que possibilitaram seu exercício. Mais do que cogitar acerca do caráter pessoal dos participantes da comédia, seria importante refletir sobre as condições práticas do que, a torto e a direito, chama-se a "governabilidade". Será de fato necessário preservar uma suposta ordem nos negócios de Estado ao preço do pleno desprezo pela ética básica dos cidadãos? Será que, em nome de uma candidatura artificial e estranha às instâncias partidárias -a da ministra Dilma Rousseff-, cumpre defender não os interesses de um partido aliado, mas esta ou aquela personalidade sob o foco das investigações? No fundo, reedita-se hoje um comportamento político que, há quase sete décadas, foi definido pelo sociólogo Sérgio Buarque de Hollanda no seu clássico "Raízes do Brasil". Lula e seus "companheiros", Lula e seus aliados, seus acólitos, ou seja lá que nome tenham: tudo corresponde exatamente ao perfil do"homem cordial", traçado por Sérgio Buarque. Princípios, valores, códigos e programas não importam nesse modo de viver a política. O "cordial", no caso, não se refere às características próprias de amabilidade e simpatia que um político possa ter -sobram a Lula, faltam a Dilma Rousseff, pouco importa. Trata-se, sobretudo, do predomínio do favorecimento pessoal sobre o cálculo e a racionalidade de Estado. Lula, Sarney, Mercadante e tantos outros abdicaram de valores e princípios. A política se transforma em acobertamento mútuo e camaradagem sem escrúpulo. Naufragam nesse processo tanto o PT -antigo arauto da renovação social e ética no país- como o PMDB, valioso instrumento, se é que alguém se lembra, da luta contra a ditadura.
O que resta de toda a farsa? Talvez a atitude de alguns políticos que abandonam o partido; talvez as reações de uma aturdida opinião pública, que acompanha cada lance de desmoralização institucional e de vergonha pessoal vivida durante o governo Lula. Tempos cordiais. Tempos de retrocesso e de vexame.//(Fonte:Folha/SP).//.
CPI-BRASIL.COM(Comentártio):
Até parece que a turma da Folha/SP , anda acessando e lendo O CPIBRASIL e o MOMENTOBRASIL, para que as opiniões sejam tão parecidas. Tais fatos, só fazem aumentar nossa responsabilidade.

4 comentários:

angela disse...

Triste história a nossa.
abraços

Fusca disse...

Olá pessoal do CPI BRASIL!
Boas matérias, atualizando os leitores, parabéns!
Agradeço a visita no meu blog: www.fuscabrasil.blogspot.com
quanto ao selo que querem copiar, é só dizer qual.
E as charges estão à disposição para copiar em seu blog, mantendo minha assinatura. Abraço do Fusca Brasil

Anônimo disse...

Dope Blog ,

follow mine

http://yoitstheflava.blogspot.com/

THANKS

Glauce Soares disse...

Meus amigos blogueiros, estive ausente, mas retornei com saudadizinha...
Gostaria de dividir com vcs, um site que localizei pesquisando, caso seja
do interesse de cada um...Tem poesias, mensagens, reflexões, frases,astral,
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que não é vírus e tirando a hospedagem o restante é gratuito, beijinhos.
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